Cotidiano

Entidade de direitos humanos pede à ONU que imponha embargo de armas à Síria

Os ataques aéreos de domingo contra um mercado e outros locais do centro de Douma foram os mais fatais desde o início da guerra, em 2011, tendo causado 117 mortos

Publicado em 20/08/2015 às 13:30

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A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) apelou hoje (20) à Organização das Nações Unidas (ONU) para que imponha um embargo de armas ao regime sírio, após ataques aéreos que causaram uma centena de mortos no fim de semana.

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Os ataques de domingo (16) a Douma, reduto rebelde na região da Ghouta oriental perto de Damasco, mostram “o terrível desrespeito [do governo sírio] com civis”, diz a organização sediada em Nova York em um comunicado.

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“Esta última carnificina acentua – se necessário – a urgência de o Conselho de Segurança aplicar suas resoluções anteriores e tomar medidas para frear os ataques indiscriminados”, declara Nadim Houry, diretor-adjunto para o Médio Oriente da Human Rights Watch, citado no comunicado.

Os ataques aéreos de domingo contra um mercado e outros locais do centro de Douma foram os mais fatais desde o início da guerra, em 2011, tendo causado 117 mortos, entre os quais 16 crianças e sete mulheres, segundo último balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

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O chefe da diplomacia síria, Walid Mouallem, afirmou a propósito ser “natural que o Estado sírio utilize os instrumentos necessários para vencer o terrorismo”, disse.

“Muitos terroristas utilizam os civis como escudos humanos, por isso o que se diz sobre os massacres em Douma são informações falsas”, disse Mouallem em entrevista a uma televisão egípcia e divulgada hoje pela agência oficial Sana.

A ONU classificou o ataque de “inaceitável”, e se declarou “horrorizada” com o massacre, que também foi condenado pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

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