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Para evitar a proliferação do vírus HIV e sífilis, a Cidade prepara as enfermeiras da área obstétrica para realizarem o teste rápido antes do parto. Por meio do Programa Municipal de DST AIDS e Hepatites Virais de Guarujá, a Prefeitura já capacitou 30 profissionais da área. A ação foi realizada em parceria com Hospital Santo Amaro (HSA).
A equipe formada pelo psicólogo Uedinei Alvos de Carvalho, a assistente social Ana Lúcia Zaher, o biomédico Ney Almeida Grilo e a coordenadora do Centro de Testagem, Aconselhamento, Prevenção e Treinamento (CTAPT), Márcia Helena Rodrigues foram os responsáveis pela capacitação. O curso foi realizado em duas turmas nos dias 27 e 28 de março, no Hospital Santo Amaro.
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O objetivo do curso é habilitar as enfermeiras para aconselhar as gestantes durante o parto e puerpério (pós-parto) e aplicar o teste para detecção de doenças sexualmente transmissíveis. Além do HSA, enfermeiras de outras Unidades de Saúde da Cidade também participaram do curso, que proporcionou facilidade à gestante, para que esta possa fazer o teste rápido na Unidade mais próxima de sua residência.
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O exame para detectar o vírus HIV e sífilis é feito geralmente durante o pré-natal, no primeiro e no segundo trimestre da gestação. Mas, há o risco de contaminação entre o período do último exame e o parto. As estatísticas de 2013 apontam 54 casos de sífilis e 10 do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) causador da AIDS. “É mais uma oportunidade das mães fazerem o teste”, destacou Márcia Helena, que também coordena o Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais de Guarujá.
Durante oito horas, as enfermeiras receberam recomendações de como orientar a paciente, caso o resultado do diagnóstico seja positivo. “Se o resultado for positivo a mãe receberá um tratamento a seguir, diminuindo assim a transmissão vertical do HIV e da sífilis”, explicou Márcia Helena.
A enfermeira Gláucia Dias, que participou da capacitação avaliou o treinamento como positivo. “Foi muito bom. Nós aprendemos como orientar outras pessoas que não sabem. Infelizmente ainda existe um tabu. É um trabalho de formiguinha, a gente tem que ir trabalhando com força de vontade até alcançar a sensibilização de fazer o teste”.
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O diretor do Hospital Dia William Rocha, Ney Almeida Grilo, diz que o papel do Hospital é cuidar das mães que tiveram o teste positivo. A unidade é voltada para o tratamento de doenças infectocontagiosas, entre elas o vírus HIV, a hepatite e hanseníase. “Nós recebemos a mulher que acabou de dar à luz e a encaminhamos ao infectologista e o bebê ao pediatra infecto. Ela recebe todas as orientações de como proceder”.
Segundo Grilo, entre os cuidados a serem tomados está o de não amamentar. Portanto a mãe irá receber leite, medicamentos, assistência farmacêutica, além do atendimento de psicólogo e assistente social. Quanto à garantia da negatividade do vírus no bebê, só é possível saber após um ano e seis meses de tratamento.
O teste rápido está disponível em qualquer unidade de saúde do Município. É gratuito e sigiloso. Para realizar, é necessária uma leve picada no dedo para a coleta do sangue, que é testado numa fita reagente. Outras informações podem ser obtidas no CTAPT pelo número 3352-2666. O Hospital Dia William Rocha também está disponível para esclarecimento de dúvidas: 3386-2855 / 3341-4497. Quem preferir ainda pode ligar para o Hospital Santo Amaro: 3389-1515.
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