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A enfermeira Kaci Hickcox, que havia sido colocada em quarentena obrigatória após entrar em contato com pacientes com o vírus ebola no oeste da África, está sendo liberada depois 24 horas sem apresentar sintomas doença, declarou o Departamento de Saúde do Estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos. A paciente havia se queixado do tratamento recebido na internação compulsória e disse que tem a intenção de processar o governo local.
Kaci foi a primeira pessoa a ser submetida à quarentena obrigatória em Nova Jersey, anunciada na sexta-feira pelo governador Chris Christie para todos os passageiros vindos dos três países africanos mais fortemente afetados pela epidemia. A medida ,também adotada pelo governador de Nova York Andrew Cuomo recebeu críticas do governo federal dos Estados Unidos.
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"Estamos um passo à frente", disse Cuomo no domingo à noite. "Estamos fazendo tudo que é possível. Alguns dizem que estamos sendo muito cautelosos. Eu aceito essas críticas".
Especialistas em doenças infecciosas alertam que tais restrições são desnecessárias e podem desencorajar voluntários dispostos a combater o vírus ebola em países devastados pela doença.
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"A melhor maneira de nos protegermos é parando a epidemia na África, e nós precisamos dos trabalhadores da área de saúde. Não queremos deixá-los numa posição em que passa a ser, muito, muito desconfortável se voluntariar ", disse o Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.
Fauci passou por cinco programas de televisão matutinos no domingo para argumentar que esse tipo de política pública deveria ser orientada pela ciência e não há provas de que pessoas ofereçam perigo até que os sintomas apareçam. E, ainda assim, o contágio só acontece com contato direto com fluidos corporais.