Cotidiano

Energia pressiona inflação do consumidor, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,65% no mês passado, após alta de 0,43% em outubro, no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI)

Publicado em 05/12/2014 às 13:04

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As tarifas de eletricidade residencial, a gasolina, as passagens aéreas e as hortaliças e legumes atuaram juntas para impulsionar a inflação varejista no mês de novembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,65% no mês passado, após alta de 0,43% em outubro, no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).

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Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a maior contribuição para a aceleração do índice veio do grupo Habitação (0,48% para 0,83%). Nesta classe, os aumentos na tarifa de eletricidade residencial levaram o item a ganhar força, passando de 0,18% em outubro para 3,73% em novembro.

A gasolina, por sua vez, acelerou de 0,03% para 1,90% no período Desde o dia 7 de novembro, a Petrobras reajustou o preço do combustível em 3% nas refinarias. O valor medido no IPC, contudo, é o praticado na bomba, onde não há regulação no sentido de fixar o preço. Com isso, o grupo Transportes passou de 0,16% para 0,62%.

As passagens aéreas também ficaram mais caras, diante de alta de 23,41% em novembro. Em outubro, o item havia diminuído 9,51%. Esse comportamento levou à aceleração do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 1,02%).

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Os aumentos na tarifa de eletricidade residencial levaram o item a ganhar força (Foto: Divulgação)

Por fim, o último dos quatro grupos que aceleraram no IPC-DI de novembro foi Alimentação (0,49% para 0,65%). As hortaliças e legumes deram um salto (2,53% para 10,67%) e só a batata-inglesa ficou 58,80% mais cara. Por outro lado, outros itens da cesta básica deram alívio ao bolso dos consumidores, como é o caso do leite longa vida (-5,48%).

Com a inflação mais pressionada, um número maior de itens apresentou taxa positiva em novembro, ou seja, ficou mais caro ao consumidor. Esse conjunto de produtos ou serviços é medido pelo índice de difusão, que passou de 63,31% em outubro para 67,16% em novembro.

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Em contrapartida, desaceleraram os grupos Vestuário (0,99% para 0,46%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,42%) e Comunicação (0,32% para 0,31%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: roupas (0,90% para 0,38%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,83% para -0,16%) e tarifa de telefone móvel (0,71% para 0,57%), respectivamente.

O grupo Despesas Diversas repetiu a taxa de variação registrada no mês anterior, de alta de 0,25%. O item cartão de telefone (0,00% para 0,85%) exerceu a principal influência de alta, mas o destaque de desaceleração coube ao item clínica veterinária (0,77% para 0,23%).

Construção

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro, alta de 0,44%, acima do resultado do mês anterior, de avanço de 0,17%. Segundo a FGV, houve aceleração tanto do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,37% para 0,42%) quanto do custo da Mão de Obra (0,00% para 0,46%).

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