Cotidiano

Enem: candidatos reclamam de questões de física e química em São Paulo

“Caiu aquilo que a gente menos imaginava. O problema é que a gente só decora, não aprende de verdade”, analisou Geovana Monteiro, de 18 anos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/11/2014 às 22:55

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Do lado de fora do campus Barra Funda, da Universidade Nove de Julho (Uninove), zona oeste paulistana, os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conversavam sobre as questões no final da tarde de ontem (8). Na saída do primeiro dia de provas, as reclamações sobre os itens de física e química dominavam as rodas de discussão. “Caiu aquilo que a gente menos imaginava. O problema é que a gente só decora, não aprende de verdade”, analisou Geovana Monteiro, de 18 anos, que pretende estudar gastronomia.

No entanto, seu amigo Gabriel Mandyk disse que achou a prova, em geral, fácil. “Estava fácil. Não na parte de exatas, porque o meu negócio é mais humanas”, contou o jovem. Apesar da preferência por ciências humanas, Gabriel disse que conseguiu resolver as questões teóricas de física e química. “Estava fácil, a gente que não estudou”, brincou com os amigos, o estudante do 3º ano do ensino médio que pretende cursar relações internacionais.

Com o caderno de respostas em uma mão e a calculadora do celular em outra, André Bianchi, 19 anos, conferia a prova que acabara de fazer. “Tinha umas questões muito fáceis e tinha algumas impossíveis para quem saiu do ensino médio agora”, opinou o estudante que ainda não decidiu que curso fará. Para amanhã, ele prevê dificuldades com matemática. “Eu acho que matemática vai estar um pouco complicado, mas não vai chegar ao nível de física e química”, estimou André que acha que “estudou bem” ao longo do ano.

As reclamações sobre os itens de física e química dominavam as rodas de discussão (Foto: Agência Brasil)

Arlene Rocha ficou tão assustada com o nível da prova que pretende estudar para a segunda fase do exame, marcada para amanhã. “Vou dar uma revisada ainda”, contou a vendedora de 36 anos. “Achei tudo difícil. Mas não estudei, talvez por isso”, ponderou.

Morando há apenas três anos no Brasil, a peruana Sívia Heredia disse que foi bem. “Pela gramática, estou tentando. Pelo resto, tudo bem”, disse a estudante de 17 anos que terminou o exame pouco antes das 17h, mas esperou para poder sair com a prova. “Acho melhor conferir em casa”, ressaltou Sílvia que pretende cursar medicina.

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