Cotidiano

Empresário Eike Batista faz acordo com credores internacionais para salvar petrolífera

Segundo nota divulgada na noite de ontem (24) pela companhia, o acordo prevê a conversão da dívida de US$ 5,8 bilhões em ações e a injeção de US$ 200 milhões a US$ 215 milhões pelos investidores

Publicado em 25/12/2013 às 18:34

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O empresário Eike Batista fechou acordo com credores internacionais para salvar a OGP (antiga OGX), do ramo petrolífero, que entrou com pedido de recuperação judicial este ano. Segundo nota divulgada na noite de ontem (24) pela companhia, o acordo prevê a conversão da dívida de US$ 5,8 bilhões em ações e a injeção de US$ 200 milhões a US$ 215 milhões pelos investidores.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A manobra é um importante passo para recuperação da companhia e, após sua execução, os credores da empresa passarão a deter perto de 90% dela, enquanto Batista verá sua participação cair para 12%.

A dívida da empresa consiste em US$ 3,8 bilhões detidos pelos principais credores, US$ 1,5 bilhão de indenização por anulações de contrato e US$ 500 milhões de pagamentos a outros fornecedores.

Segundo a empresa, o acordo permitirá a extinção da dívida e o regresso às atividades de exploração e produção de petróleo. A proposta de reestruturação precisa ainda ser aprovada pelos credores e pelo juiz responsável pelo processo.

Continua depois da publicidade

O empresário Eike Batista fechou acordo com credores internacionais para salvar a OGP (antiga OGX), do ramo petrolífero (Foto: Divulgação)

No fim de outubro, a OGX entrou com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O processo, que ficou a cargo do juiz Gilberto Clóvis Farias Matos, da 4ª Vara Empresarial, foi aceito no fim de novembro.

Por meio da recuperação judicial, uma empresa sem caixa para pagar dívidas negocia um plano de reestruturação com os credores sob a supervisão de um juiz. Os credores têm 180 dias, a partir da publicação do despacho do juiz, para aprovar a proposta em assembleia. Se o acordo for aceito, o plano terá de ser implementado à risca. Caso algum dos credores conteste a proposta, a falência é decretada.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software