Cotidiano

Empresário do Litoral de SP morre durante exame de ressonância magnética

Clínica alegou que homem sofreu infarto fulminante, mas laudo do Serviço de Verificação de Óbito aponta para "morte suspeita"

Luana Fernandes

Publicado em 26/10/2024 às 13:05

Atualizado em 26/10/2024 às 16:11

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Fábio Mucci, de 42 anos, era empresário no Litoral de SP / Reprodução/Arquivo Pessoal

Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, morreu durante um exame de ressonância magnética na cabeça em uma clínica em Santos. Segundo informações do g1, a esposa aguarda o resultado da necrópsia feita pelo Instituto Médico Legal (IML) para descobrir a causa da morte do empresário.

A esposa Sabrina Altenburg Penna afirmou que uma médica da unidade - localizada na Vila Mathias - disse que Fábio sofreu um infarto fulminante. Apesar disso, de acordo com a viúva, um laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Santos considerou "morte suspeita", solicitando a conclusão do IML. O empresário se submeteu ao exame, às 14h de terça-feira (22).

Sabrina diz ter recebido um prazo de 90 dias para o resultado do exame de necrópsia. Ainda de acordo com informações do portal de notícias g1, a morte aconteceu em uma unidade da Mult Imagem. A equipe de reportagem entrou em contato, em busca de um posicionamento, mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria.

O exame de ressonância magnética na cabeça foi um pedido médico após o homem reclamar de sentir "muito sono" durante o dia. Sabrina explicou que o exame estava marcado para o meio-dia de terça-feira (22). Apesar disso, segundo ela, o marido só foi atendido às 14h.

Sabrina, que é comerciante, afirmou que mesmo com o atraso e o jejum de 8 horas, Fábio aguardava tranquilo. A esposa percebeu uma movimentação estranha dentro da sala de exame, mas só recebeu a notícia da morte do marido 40 minutos depois.

A comerciante precisou ir até a delegacia registrar o caso, enquanto o corpo do marido foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que emitiu um laudo sobre morte suspeita.

No documento, foi descrito que o órgão considerou "prudente e necessário o exame necroscópico e toxicológico" realizado por médico legista. "Por exposição a outras drogas, medicamentos e substâncias biológicas, não especificadas, intenção não determinada - residência".se ela.

Fábio Mocci Rodrigues Jardim deixou uma filha, de 6 anos, e uma enteada, de 14.

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