Cotidiano
A PhantomALERT alega ter desenvolvido um banco de dados que mostrava pontos de interesse dos motoristas, condições do trânsito, perigo nas vias e localização de radares de velocidade
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Uma empresa americana está processando o Google ao alegar que o Waze copiou dados de seu sistema. A start-up israelense, que criou o famoso aplicativo de navegação urbana, foi adquirida, em 2013, pela gigante da internet.
A PhantomALERT alega ter desenvolvido um banco de dados que mostrava pontos de interesse dos motoristas, condições do trânsito, perigo nas vias e localização de radares de velocidade.
Segundo a empresa, em 2010, o Waze a procurou para que compartilhassem essas informações, mas o pedido foi negado, pois a PhantomALERT considerou que a concorrente não tinha muitos dados novos a oferecer.
Desde então, o Waze teria ampliado o banco de dados ao copiar as informações da concorrente.
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Para testar se o plágio estava acontecendo, a PhantomALERT chegou a colocar alguns dados falsos no sistema, e eles foram reproduzidos pela rival. Em 2013, o Waze foi comprado pelo Google por US$ 1 bilhão.
"O Waze precisava expandir o seu banco de dados para aumentar o seu valor e se tornar mais atrativo para um futuro comprador", diz Karl Kronenberg, advogado que defende a PhantomALERT.
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A empresa busca na Justiça americana uma indenização, além de impedir que o Waze continue funcionando com os dados copiados.
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