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A geração de postos de trabalho com carteira assinada teve o segundo mês consecutivo de baixo crescimento – 0,18% em maio, em comparação a abril, quando foi registrado aumento de 0,49%, em relação ao mês anterior. Os números divulgados hoje (21) são Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de pouco mais de 72 mil postos criados é resultado de cerca de 1,8 milhão contratados menos 1,7 milhão demitidos.
De acordo com o Caged, o setor que registrou o pior desempenho foi o da construção civil, com o fechamento de mais de 1,8 mil postos. A agropecuária, os serviços e a indústria foram os setores com os melhores resultados – abertura de 33,8 mil, 21,1 mil e 15,7 mil postos, respectivamente.
Na agropecuária, os destaques foram para a produção de café, de cana-de-açúcar e de laranja. Nos serviços, para os relacionados a transportes, comunicações, serviços médicos e odontológicos; administração de imóveis e instituições financeiras. Na área da indústria, as áreas com melhor desempenho foram as de produtos alimentícios, químicos, material de transporte; têxtil, elétrico e de comunicação.
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Os estados com os melhores resultados foram Minas Gerais (com o saldo positivo de 25,9 mil empregos formais), São Paulo (22,4 mil) e Paraná (9,7 mil). Os piores foram Alagoas (com saldo negativo de 3,4 mil postos de trabalho), Pernambuco (-2,4 mil) e Rio Grande do Sul (-2,1 mil).
A desaceleração de crescimento não era verificada desde 2009, ano da crise financeira internacional, quando foram verificados os números mais baixos para o mês de maio: pouco mais de 131 mil postos de trabalho formal. Em 2009, houve recuperação e foi registrada a geração de mais de 298 mil empregos com carteira assinada. A partir de então, os saldos passaram a ter queda, 252 mil em 2011; 139 mil em 2012; culminando nos 72 mil em 2013.
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