Cotidiano

Embaixada da França celebra casamento civil homoafetivo em Brasília

A cerimônia foi simples e objetiva, durando pouco mais de dez minutos. Usando roupas idênticas, o casal não deixou de sorrir um minuto sequer

Publicado em 12/06/2013 às 13:46

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Pela primeira vez, a Embaixada da França no Brasil promoveu um casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A união dos empresários franceses, radicados na Bahia, Gilles Barral, de 51 anos, e Didier Oumnas de 46 anos, foi oficializada na manhã de hoje (12), Dia dos Namorados, pelo cônsul Frank Laval. O casamento ocorreu em clima de festa, mas com poucos convidados, entre amigos e funcionários da representação diplomática.

Barral e Oumnas vivem juntos há mais de 20 anos. Ao longo da união, ambos construíram e gerenciam o Hotel Casa do Amarelindo, em Salvador. Demonstrando alegria e felicidade, o casal se disse satisfeito por “cumprir a lei”. A união foi celebrada com dois beijos – um no momento de brinde aos noivos e outro quando o cônsul anunciou o término da cerimônia.

A cerimônia foi simples e objetiva, durando pouco mais de dez minutos. Usando roupas idênticas – terno bege claro, camisa azul e gravata da mesma cor - Barral e Oumnas e não deixaram de sorrir um minuto sequer. Ambos passaram a usar uma aliança de prata na mão esquerda.

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Os empresários franceses, que vivem na Bahia, Gilles Barral e Didier Oumnas, oficializam a união de 20 anos em cerimônia na embaixada da França (Foto: Marcelo Casal Jr./ABr)

O primeiro casamento homoafetivo celebrado pela Embaixada da França no Brasil ocorre cerca de um mês depois de as autoridades francesas aprovarem a união entre pessoas do mesmo sexo. A lei na França autoriza também a adoção de crianças por casais homossexuais e foi sancionada pelo presidente francês, François Hollande, em 18 de maio.

Na França, o casamento gay gerou protestos a favor e contrários à lei. Manifestantes saíram às ruas, em ocasiões distintas, para protestar contra a nova lei, argumentando que ela agride os direitos da família. Os favoráveis ao texto saíram às ruas elogiando a medida, sob argumento de que ela promove a preservação dos direitos humanos no país.

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