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Em um vídeo, divulgado horas depois de sua deposição, o presidente deposto do Egito, Mouhamed Mursi, disse hoje (3) que se considera “presidente eleito do Egito". "Sou o presidente eleito do Egito", disse. “[Peço ao povo para] defender a legitimidade [do seu governo].” Eleito há um ano, Mursi foi deposto pelas Forças Armadas depois de três dias de intensos e violentos protestos nas principais cidades egípcias pedindo sua renúncia.
O presidente norte-americano, Barack Obama, determinou que o embaixador e os funcionários deixem a Embaixada dos Estados Unidos no Egito. Há alguns dias, o Departamento de Estado norte-americano determinou a retirada de todos os funcionários não essenciais do país.
Paralelamente, o rei da Arábia Saudita, Abdullah, enviou um telegrama de felicitações a Adly Mansour, anunciado pelos militares como o novo líder interino do país. Ele foi o primeiro dirigente estrangeiro a felicitar oficialmente Mansour, até agora presidente do Tribunal Constitucional.
O governo do Brasil divulgou nota, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, apelando para que as autoridades egípcias busquem um acordo por meio do diálogo. As autoridades brasileiras também se disseram preocupadas com a situação no Egito.
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