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Um ato organizado pelos movimentos sociais contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reuniu neste sábado cerca de 100 pessoas no Largo do Patriarca, no centro de São Paulo. Ativistas ligados aos direitos humanos organizaram o evento como forma de alerta para a escalada conservadora no Congresso e protestar contra os posicionamentos de Cunha sobre temas como aborto e o casamento gay.
Na semana passada, Cunha pediu que a Casa voltasse a discutir o projeto de criação do Dia do Orgulho Heterossexual e o que criminaliza o preconceito contra heterossexuais. O ato contou com a presença de três deputados federais: Jean Wyllys (PSOL-RJ) Erika Kokay (PT-DF) e Ivan Valente (PSOL-SP).
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Antes de discursar, Wyllys afirmou que o presidente da Câmara usa a pauta homofóbica para criar uma cortina de fumaça. "Ele tem uma ficha corrida com mais de uma dezena de processos de corrupção. Investe numa pauta homofóbica para criar uma cortina de fumaça", disse o deputado.
"Ele também é muito esperto, ele conseguiu uma aliança suprapartidária que ameaça os direitos individuais e das minorias. Sem falar que é um político que passou incólume por vários escândalos políticos", afirmou Jean Wyllys.
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O ato foi marcado também pela estrutura precária. Durante boa parte da manifestação, o sistema de som ficou sem funcionar.