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O quarto ato do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo para R$ 3,50 voltou a terminar em confusão e confronto na noite desta sexta-feira, 23.
O protesto saiu da frente do Teatro Municipal, no centro, e ia pacífico quando, na Avenida São João, próximo do Largo do Paiçandu, a Polícia Militar lançou uma bomba de efeito moral. Houve correria e black blocs reagiram com rojões, enquanto a PM retrucou com bombas de gás e de efeito moral e balas de borracha.
O repórter do jornal O Estado de S. Paulo Edgar Maciel foi atingido na perna por uma bala enquanto cobria o ato. Quatro pessoas haviam sido detidas até as 21 horas. Pelo menos três agências bancárias foram depredadas.
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Paulista fora
A marcha teve início às 18h30 com 1,2 mil participantes, segundo a PM - o MPL estimou em 10 mil pessoas o público. O movimento excluiu a Avenida Paulista do trajeto, a pedido da Polícia Militar.
Diferentemente dos atos anteriores, as ruas já estavam vazias quando começou a caminhada. Comerciantes fecharam antecipadamente as lojas e ruas foram bloqueadas pela própria Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O protesto foi pacífico por mais de duas horas, com os manifestantes seguindo o trajeto combinado com a PM. Mesmo com chuva forte, não houve dispersão.
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Na frente da Câmara Municipal, black blocs queimaram uma bandeira do Brasil, mas foram repreendidos por integrantes do MPL. A PM recolheu a bandeira e a passeata prosseguiu. Na frente do Cine Marrocos, na Avenida São João, a polícia lançou a bomba de efeito moral, que causou correria generalizada. Não foi possível identificar o motivo.
Com a dispersão, mascarados correram em várias direções e espalharam lixo pelas ruas. Três agências bancárias foram depredadas. A situação continuava tensa na Praça da República e no Vale do Anhangabaú às 21 horas.
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