Cotidiano

Em São Paulo, grupo faz ato contra prisões de manifestantes

O ato, chamado de Grande Formação de Quadrilha pelos Presos Políticos, foi convocado por meio de uma rede social

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/07/2014 às 00:23

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Manifestantes promovem hoje (12), na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, uma quadrilha como forma de protestar contra as prisões de Fábio Hideki Harano e Rafael Marques Lusvargh, presos durante um protesto ocorrido no dia 23 de junho na cidade. O ato, chamado de Grande Formação de Quadrilha pelos Presos Políticos, foi convocado por meio de uma rede social. Até o início da noite, 19h15, os organizadores estimavam que cerca de 100 manifestantes estavam presentes. Policiais militares, cujo número não foi informado, faziam a segurança na praça, inclusive com a cavalaria.

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A intenção do ato, segundo Rafael Padial, do movimento Território Livre, é fazer um ato lúdico para pedir a libertação dos dois manifestantes que foram presos. “Chegamos a um grau de repressão em que não conseguimos mais fazer qualquer ato de rua”, disse. “Na semana passada, tentamos fazer um debate que foi totalmente reprimido. Chegamos a um ponto em que somos forçados a fazer uma atividade totalmente lúdica”.

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“A ideia de se fazer uma quadrilha foi porque está sendo imputado esse crime aos dois [manifestantes presos]. Em resposta, vamos fazer aqui uma grande quadrilha para mostrar, em última instância, que os criminosos são eles. Vamos fazer um casório, no final, entre a Dilma [presidenta Dilma Rousseff] e o Alckmin [Geraldo Alckmin, governador de São Paulo] sob os auspícios da grande repressão”, explicou Padial.

Ontem (11), o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça contra os dois manifestantes, Harano e Lusvargh, pela prática dos crimes de incitação ao crime, associação criminosa armada, desobediência e posse de artefato explosivo. Para Padial, isso demonstra que a "democracia está sendo subtraída”.

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