Cotidiano

Em reunião, ministros de Defesa da Otan condenam ações da Rússia na Síria

Autoridades da Otan disseram repetidas vezes que muitos de seus ataques têm atingido os rebeldes lutando contra o regime de Bashar al-Assad

Publicado em 08/10/2015 às 12:04

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Os ministros de Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) iniciou nesta quinta-feira uma reunião de um dia destinada a discutir a escalada das atividades russas da Síria, mas com pouca clareza no que a organização pode fazer para reduzir as tensões. Diversos ministros condenaram a ação da Rússia na Síria.

"A Rússia não é construtiva, não é confiável e não é cooperativa", disse Jeanine Hennis Plasschaert, o ministro de Defesa da Holanda.

Autoridades da Otan disseram repetidas vezes que, apesar de reivindicações russas que o alvo dos ataques são os militantes do Estado Islâmico, muitos de seus ataques têm atingido os rebeldes lutando contra o regime de Bashar al-Assad. Autoridades dizem que a abordagem só vai aumentar o caos no país.

"É importante para a Rússia aceitar que se eles lutarem contra aqueles que estão lutando contra o Estado Islâmico, eles irão reforçar o terrorismo e isso não pode ser do interesse da Rússia ou de nosso interesse", disse a ministra de Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen.

No entanto, não ficou claro se, além de linguagem dura, os membros da Otan tentariam dissuadir o apoio russo para o regime de Assad.

"O que estamos vendo é um forte aumento da presença militar da Rússia na Síria", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg. "Temos visto ataques aéreos, ataques de mísseis a partir de navios, incursões em espaço aéreo turco. Todos estes são motivos de preocupação", acrescentou.

O secretário de Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, disse que era crítico para a aliança olhar para o que pode ser feito para acalmar a crise na Síria e disse que a pressão deve ser mantida na Rússia para usar sua influência para parar o regime de Assad de atacar seu próprio povo.

"A Rússia está tornando a situação muito grave na Síria e muito mais perigosa", disse Fallon.

Ontem, os navios de guerra russos dispararam mísseis no primeiro ataque combinado, aéreo e terrestre, com tropas do governo sírio desde que Moscou iniciou a sua campanha militar no país na semana passada.

Por enquanto, a Otan está pressionando por mais contatos entre os militares e coordenação para tentar evitar qualquer conflito entre os aviões da Rússia e os da coalizão liderada pelos Estados Unidos. Na reunião, a aliança também deve abordar medidas para reforçar as fronteiras da Turquia com a Síria, segundo informações oficiais. Fonte: Associated Press
 

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