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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, reuniu-se pelo segundo dia consecutivo em Paris com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, como parte dos esforços do governo de Washington para mediar um acordo de paz entre israelenses e palestinos.
Um dia depois de uma reunião de mais de duas horas, Kerry e Abbas se sentou para uma outra sessão a portas fechadas, informou o Departamento de Estado dos EUA. Eles estão trabalhando para definir o quadro de negociações, que procuram buscar uma solução global para o conflito.
Os governos de Israel e da Palestina concordaram em retomar as negociações pela paz, depois de anos de paralisação, com uma meta de nove meses para selarem um acordo, período que termina em maio.
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Kerry não quis comentar os detalhes da negociações. Já Abbas reiterou sua posição em um comunicado divulgado por sua equipe nesta quinta-feira. "Nós não vamos aceitar qualquer acordo, seja um quadro de negociações ou uma decisão final, a menos que incluam as firmes posições de palestinos e árabes, sustentadas por resoluções internacionais", disse um dos assessores de Abbas, Nabil Abu Rudeina.
Ele reiterou a exigência de que Jerusalém Oriental deve ser a capital de um futuro Estado palestino, cujas fronteiras são baseadas nas linhas de 1967. O assessor reiterou que os assentamentos judaicos são ilegais, que os prisioneiros palestinos devem ser libertados e que deve haver "apenas uma solução" para a questão dos refugiados palestinos. Abu Rudeina também reafirmou a oposição palestina em reconhecer Israel como um Estado judeu.
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