Cotidiano

Em novos ataques, Rússia diz ter destruído duas bases do EI na Síria

"Nas últimas 24 horas, os aviões SU-34 e SU-24M efetuaram mais de 20 ataques aéreos contra nove instalações do Estado Islâmico", disse o ministério

Publicado em 03/10/2015 às 14:56

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Bombardeios russos destruíram um posto de controle da milícia radical Estado Islâmico (EI) próximo à cidade de Raqqa, base da organização jihadista no nordeste da Síria, assim como um bunker subterrâneo, onde explosivos eram armazenados, é o que anunciou neste sábado (3) o Ministério da Defesa da Rússia.

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"Nas últimas 24 horas, os aviões SU-34 e SU-24M efetuaram mais de 20 ataques aéreos contra nove instalações do Estado Islâmico", disse o ministério.

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Em Damasco, um militar sírio não identificado foi entrevistado por uma TV estatal dizendo que os ataques foram concentrados e destruíram um centro de comando na cidade central de Latamneh, na província de Hama, e tinham como objetivo alvos na parte noroeste das áreas de Jisr al-Shughour e Maaret al-Numan.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, equipamentos e locais de armazenamento de armas foram destruídos em um ataque próximo a Jisr al-Shughour, assim como um depósito de munição em Maaret al-Numan.

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O Estado Islâmico não tem presença na província de Idlib, onde estão localizadas Jisr al-Shughour e Maaret al-Numan.

Os ataques russos, que começaram na quarta-feira (30), têm sido realizados principalmente na região central e noroeste da Síria, locais estratégicos que são porta de entrada para as as fortalezas de Bashar Al-Assad na capital, Damasco, e na costa.

A Rússia afirma que os alvos são o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, braço sírio da Al-Qaeda. No entanto, alguns dos ataques podem ter atingido as facções rebeldes, na parte oeste do país.

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Na sexta-feira (2), a coalização liderada pelos EUA pediu que a Rússia parasse de atacar os rebeldes sírios e concentrasse seus esforços para enfraquecer o EI. Moscou admitiu que tem outros alvos além do Estado Islâmico, mas negou que seus ataques têm acertado rebeldes sem ligação com o terrorismo.

A guerra civil na Síria já deixou mais de 250 mil mortos e forçou o deslocamento de 11 milhões de pessoas em quatro anos e meio. O EI declarou agosto de 2014 um califado em áreas da Síria e do Iraque, onde impôs um regime fundamentalista.

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