Cotidiano

Em dois dias, chove 20% do esperado para setembro em São Paulo

A propagação de uma região de baixa pressão atmosférica deve gerar, nos próximos dias, áreas de instabilidade com chuvas em forma de pancadas

Publicado em 08/09/2015 às 11:47

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Desde ontem (7), a cidade de São Paulo registra 15 milímetros (mm) de chuva, o correspondente a 20% do índice esperado para todo o mês de setembro, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O temporal da madrugada fez com que São Paulo permanecesse em estado de atenção entre as 02h40 e as 5h de hoje (8).

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Segundo a Companhia de Engenharia de Trafego (CET), a capital tinha, por volta das 10h, 12 pontos de alagamentos, sendo quatro deles intransitáveis para veículos. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) verificou índices pluviométricos ainda mais altos em alguns pontos da cidade, como Parelheiros (29 milímetros - mm), na zona sul, Lapa (18,6 mm), na zona oeste, Sé (18,2 mm), no centro, e Penha (27,5 mm), na zona leste.

A propagação de uma região de baixa pressão atmosférica deve gerar, nos próximos dias, áreas de instabilidade com chuvas em forma de pancadas. Há potencial para trovoadas e formação de alagamentos. “A previsão é que continue chovendo até sábado. Hoje ainda vai chover no estado todo. Norte do estado, a chuva vai acontecer mais à tarde. Amanhã, vai chover menos no sul do estado. Domingo já seca”, explicou a meteorologista Helena Turon Balbino.

Sistema Cantareira

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O nível do Sistema Cantareira manteve-se em 11,6% da sua capacidade total de ontem para hoje, índice ainda abaixo do volume morto, segundo boletim divulgado nesta terça-feira pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A pluviometria do Cantareira ontem foi de 0,1 mm.

Os reservatórios do Cantareira, antes da crise, eram usados para atender a mais de 9 milhões de pessoas, atualmente pouco mais de 5 milhões (Foto: Divulgação/Sabesp)

Nos últimos 30 dias, o Cantareira perdeu 2,4 pontos percentuais, mas deve subir 0,5 e 1,5 ponto nos 30 dias seguintes, estima o Boletim Águas Futuras, projeto dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de São Paulo (USP).

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Os reservatórios do Cantareira, antes da crise, eram usados para atender a mais de 9 milhões de pessoas, atualmente pouco mais de 5 milhões. Ganharam importância os sistemas do Alto Tietê e Guarapiranga, que juntos fornecem água para mais de 10 milhões de habitantes.

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