Cotidiano

ElBaradei presta juramento como vice-presidente do Egito

O político liberal prestou juramento e foi empossado como vice-presidente do Egito, anunciou a Presidência egípcia

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/07/2013 às 14:36

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O político liberal Mohamed ElBaradei prestou juramento e foi empossado como vice-presidente do Egito, anunciou a Presidência egípcia, em comunicado. ElBaradei será responsável por assuntos externos e diplomacia.

A nomeação do Prêmio Nobel da Paz e ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica decorre da formação de um novo governo, depois da deposição do presidente Mouhamed Mursi, em 3 de julho.

O primeiro-ministro egípcio, Hazem Al Beblawi, está formando o futuro governo de transição, que atuará até que sejam realizadas eleições. O novo Executivo deverá ter 30 componentes que serão anunciados na próxima terça-feira (16) ou na quarta-feira (17).

Inicialmente, ElBaradei foi indicado como líder do Executivo de transição, mas a proposta foi rejeitada pelo partido ultraconversador Al Nur. ElBaradei lidera, desde novembro, a Frente de Salvação Nacional, coligação de grupos liberais e de esquerda formado para fazer oposição ao poder de Mursi.

Mohamed ElBaradei (e), tomando posse como vice-presidente interino do Egito, ao lado do presidente interino Adly Mansour (Foto: Associated Press)

O Exército designou um chefe de Estado interino, Adli Mansur, antes presidente do Tribunal Constitucional, que, por sua vez, nomeou Beblawi para primeiro-ministro.

Os militares derrubaram o presidente eleito Mouhamed Mursi, mas impuseram uma reforma constitucional e eleições presidenciais. A Irmandade Muçulmana, a que Mursi pertenceu até ter assumido a Presidência do país, continua a não reconhecer os indicados.

Mursi e dezenas de outros integrantes da Irmandade Muçulmana começaram neste domingo (14) a ser interrogados em um processo criminal relacionado com a sua fuga da prisão, durante a revolução que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak, em 2011. Mubarak liderou o Egito durante 30 anos.

Em junho, um tribunal considerou que os prisioneiros receberam a ajuda dos movimentos islamitas Hamas e Hezbollah para escaparem da prisão.

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