Cotidiano

Egito se prepara para grandes protestos marcados para domingo

Os protestos da manhã deste sábado acontecem após dias de violentos confrontos em várias cidades do país, que deixaram pelos menos sete mortos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 29/06/2013 às 11:04

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Dezenas de milhares de partidários e opositores do presidente egípcio Mohammed Morsi realizavam manifestações pacíficas neste sábado, véspera da data na qual estão previstos protestos com o objetivo de forçar a saída de Morsi.

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Os protestos da manhã deste sábado acontecem após dias de violentos confrontos em várias cidades do país, que deixaram pelos menos sete mortos, dentre eles um norte-americano, e centenas de feridos.

A capital Cairo, onde aconteceram grandes manifestações pró e contra Morsi na sexta-feira, estava atipicamente calma neste sábado, apesar das demonstrações pacíficas.

Grupos opositores prometeram levar milhões de pessoas às ruas no domingo para obrigar Morsi a renunciar. A data foi escolhida para coincidir com a chegada de Morsi ao poder, como o primeiro líder egípcio livremente eleito.

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Opositores e apoiadores do presidente islamita Mohammed Mursi do Egito, realizam um protesto em praça pública (Foto: Associated Press)

Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que seu país está preocupado com os protestos e a agitação política no Egito. Segundo ele, a principal prioridade é assegurar que a embaixada norte-americana no Cairo e os consulados norte-americanos estejam seguros.

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Obama declarou que os Estados Unidos estão em contato direto com o governo egípcio, que pretende assegurar que os postos norte-americanos estarão protegidos durante os protestos deste final de semana. O presidente afirmou que apoia a liberdade de expressão e de reunião no Egito e pediu aos lados envolvidos que evitem a violência e a polícia e o Exército egípcios ajam com moderação.

Segundo Obama, o egípcios ainda estão encontrando seu caminho para a democracia e tem sido difícil se concentrar no centro de questões como emprego e custo de vida.

O Departamento de Estado identificou o norte-americano morto no Egito durante confrontos violentos entre partidários e opositores do governo na cidade de Alexandria, na sexta-feira. A porta-voz do Departamento de Estado Marie Harf, que viaja com o secretário John Kerry ao Oriente Médio, identificou a vítima como Andrew Pochter, estudante de 21 anos. O departamento emitiu um aviso pedindo aos norte-americanos que façam apenas viagens essenciais ao Egito, por causa da violência no país.

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O site da Kenyon College, de Gambier, Ohio, diz que Pochter tinha 21 anos e era estagiário de uma organização educacional sem fins lucrativos.

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