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Panelaço, mobilização nacional contra a corrupção, operação Lava Jato. Nada disso foi o suficiente para que o vereador ‘varanda gourmet’ do PT de Santos Evaldo Stanislau garantisse a pauta do projeto de lei que altera e atualiza a lei de publicidade oficial, sancionada originalmente por sua companheira de partido, Telma de Souza, no século passado.
De modo pouco claro, subitamente, e sob a vazia alegação de que o projeto necessitava de ajustes em seu conteúdo, o documento está prestes a ser engavetado - estranho é que o projeto pautado já havia sido submetido às comissões da Casa que, por certo, teriam verificado qualquer inconsistência que merecesse ‘ajustes’ do edil.
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O recuo mantém obscura a forma com a qual os poderes Executivo e Legislativo de Santos lidam com a publicidade nos diversos meios de comunicação não difundidos na época da edição da lei, que se buscava atualizar - Executivo esse do qual o vereador é ‘oposição’, ou ao menos era.
Infelizmente ‘forças ocultas’ ainda teimam em assombrar políticos brasileiros, e os fazem sobrepor o interesse individual ao interesse coletivo, incluído a duras penas na Constituição - ‘certamente’ esse não é o caso do nobre legislador.
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Que esse lampejo de esclarecimento do edil sirva para que o projeto seja votado na casa de leis e sirva de mais um mecanismo de controle do dinheiro público, que teima em escorrer pelos ralos em época de racionamento.
A quem interessa a não transparência com os gastos de publicidade oficial em todos os meios de comunicação?
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