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A história afastou o Estado da religião, e esse foi um dos passos fundamentais da concretização da democracia.
Em caminho contrário, algumas prefeituras da Baixada Santista, investem na criação da ‘Quinta-feira Santa’ e declaram ponto facultativo para os servidores públicos, que deixarão de trabalhar nesse dia, sob a remuneração do contribuinte.
Pior momento não há para a iniciativa que mais parece ‘politicagem’, pois, esbarra em um País paralisado por dificuldades em ultrapassar a crise política, econômica e institucional.
Melhor exemplo não dá o Poder Judiciário. A Justiça Federal, por exemplo, já fechou as portas ao público hoje.
A política do “pão e circo” dedicada ao servidor público serve para mascarar a incompetência na valorização do funcionário em sua carreira, que carece de remunerações justas, implantação de planos de cargos e salários, garantia de benefícios coerentes. Ofertar-lhes feriados prolongados com o ‘chapéu do erário’ é, no mínimo, subestimar a inteligência alheia.
A população clama por serviços à altura dos tributos que são cobrados e o poder público oferece repartições públicas fechadas em dia útil.