O túnel vai ligar as regiões de Outeirinhos e Macuco, em Santos, a Vicente de Carvalho, em Guarujá / Divulgação/APS
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O Governo do Estado chegou a anunciar que o edital de escolha da futura empresa oriunda da parceria-público-privada que iniciará as obras de construção do túnel submerso entre Santos e Guarujá seria lançado no dia do Aniversário de Porto de Santos.
No entanto, no final do ano passado, o ministro de Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho, em sua última visita do ano a Santos, disse que a proposta foi enviada ao Tribunal de Contas da União e sua análise está prevista para terminar em abril próximo.
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Adaptações das recomendações devem ocorrer em maio, publicação do edital em junho ou julho e licitação em agosto de 2025. "Vamos tentar encurtar esses prazos. Se publicarmos o edital pelo Governo do Estado e ele se responsabilizar pelo aporte nos dois primeiros anos, o TCE analisa com mais rapidez. Nessa hipótese, o edital sai em fevereiro ou março", disse Pomini, em entrevista esta semana.
De acordo com o estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratado pela Companhia Paulista de Parcerias (CPP), a estimativa é que 59 edificações sejam afetadas em Santos. Em Guarujá, a previsão é para 717 edificações, além de 645 ocupações subnormais no distrito de Vicente de Carvalho.
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No lado de Santos, o valor estimado que será pago nas desapropriações era de R$ 2,3 mil o metro quadrado. Mas o valor foi aumentado para R$ 10.140,80. O governo estadual chegou ao número com base em um levantamento imobiliário feito na região do Macuco, considerando o valor médio do metro quadrado da cidade.
O trecho vai ligar as regiões de Outeirinhos e Macuco, em Santos, ao distrito Vicente de Carvalho, em Guarujá. Além da passagem de veículos, o túnel contará com uma área de circulação para ciclistas e pedestres. Serão seis vias de pista - três faixas por sentido, sendo uma delas adaptável ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Com o túnel, a travessia entre os municípios poderá ser realizada em menos de cinco minutos. Além disso, ela não estará suscetível a neblinas, ressacas ou mesmo aos impactos de navios que atracam no Porto de Santos.
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