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Autoridades da Saúde norte-americanas afirmaram nesta terça-feira que o número de pessoas infectadas na epidemia de ebola poderia chegar a 1,4 milhão em janeiro, no pior cenário, ou a doença poderia ser erradicada até essa data se os esforços para controlarem seu avanço forem intensificados.
As projeções amplamente variáveis, divulgadas pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), foram baseadas nas condições do fim de agosto e não levam em conta o aumento recente da quantidade de ajuda médica internacional enviada à região afetada. Essas iniciativas têm dado motivos para que as autoridades se sintam otimistas. "Estou confiante que as projeções mais extremas não vão se realizar", disse o chefe do CDC, Tom Frieden.
O centro prevê que o número total de casos, descobertos e não descobertos, poderia chegar a 21 mil no dia 30 de setembro apenas nos dois países mais afetados: Libéria e Serra Leoa. No pior cenário, essas nações teriam cerca de 1,4 milhão de infectados no dia 21 de janeiro.
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O CDC afirma, no entanto, que a crise em ambos os países poderia estar resolvida no começo do ano se os doentes forem isolados, em hospitais ou em casa, e se forem tomadas medidas para reduzir a propagação do vírus durante enterros. "Um progresso agora poderia acabar com a epidemia", garantiu Frieden.
O centro não forneceu uma estimativa de quantos casos no total poderiam ser esperados no melhor cenário. Mas informou que o número de novos casos a cada dia ficaria abaixo dos 300 no meio de janeiro, em vez dos milhares previstos pelas projeções mais severas.
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