Cotidiano
O financiamento ajudará a fornecer suplementos médicos, pagar profissionais de saúde e atender a outras prioridades para conter a epidemia e tentar evitar futuros surtos da doença
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O Banco Mundial anunciou hoje (4) que vai disponibilizar cerca de 149 milhões de euros (cerca de R$ 451 milhões) para ajudar a Guiné, a Libéria e Serra Leoa a conter o surto de ebola, que já matou 887 pessoas na África. O financiamento ajudará a fornecer suplementos médicos, pagar profissionais de saúde e atender a outras prioridades para conter a epidemia e tentar evitar futuros surtos da doença, explicou o Banco Mundial.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, que é especialista em doenças infecciosas, disse que tem acompanhado a disseminação do vírus e está "profundamente triste" com a forma como o ebola contribuiu para a quebra dos "já fracos sistemas de saúde nos três países." "Estou muito preocupado porque muito mais vidas estão em risco, a menos que consigamos parar a progressão da epidemia”, disse, em comunicado.
O Banco Mundial fez o anúncio aos líderes africanos e também aos 35 presidentes que estão em Washington para participar na Cimeira EUA-África.
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Uma estimativa inicial do Banco Mundial e do FMI apurou que a Guiné perderia 1 ponto percentual no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), passando de 4,5% para 3,5% em um ano devido à epidemia.
O ebola já matou 887 pessoas na África, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado hoje. Segundo o documento já foram notificados 1.603 casos da doença na Guiné, na Libéria, em Serra Leoa e na Nigéria.