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Mais duas pessoas foram mortas na Venezuela durante protestos contra o presidente Nicolas Maduro, que tomaram as ruas neste sábado. Agora, ao menos 30 pessoas foram mortas durante as cinco semanas de confrontos entre manifestantes e forças de segurança do presidente Maduro, que conta ainda com o apoio de civis.
De acordo com informações das autoridades locais, Argenis Hernandez levou um tiro no estômago de um motorista, que ficou irritado enquanto Hernandez e um grupo de estudantes formavam uma barricada na sexta-feira, em uma estrada nos arredores de Valencia, a terceira maior cidade venezuelana e um dos principais focos dos protestos recentes. Ele foi levado às pressas para um hospital, mas morreu na madrugada de sábado.
Em San Cristobal, o motorista de ônibus Wilfredo Rey, de 31 anos, levou um tiro na noite de sexta-feira, depois que um grupo de partidários de Maduro entrou em um bairro contra o governo e começou a disparar indiscriminadamente, informou Sergio Vergara, que comanda o governo da região desde que o prefeito, Daniel Ceballos, um crítico de Maduro, foi preso na semana passada.
A crescente onda de violência não impediu que milhares de venezuelanos fossem às ruas na capital Caracas e em outras cidades neste sábado, pedindo para que termine o uso de força contra dissidentes da chamada "ditadura Maduro". As demonstrações ganharam força após a prisão de Leopoldo Lopez, um líder da oposição, que pediu a renúncia de Maduro. Ele foi acusado de conspiração e incêndio na primeira onda de protestos.
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Na última sexta-feira, Maduro estimou que os danos causados pelos protestos chegam a US$ 10 bilhões.
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