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Ele é vereador governista, torcedor do Santos e garante não ter nada contra o Museu Pelé. Mas, mesmo assim, Douglas Gonçalves (DEM) quer saber se a Prefeitura gastou para estampar na camisa do Santos Futebol Clube a marca do Museu Pelé.
Douglas teve um requerimento aprovado ontem (em votação simbólica, sem a contagem nominal de votos) na sessão da Câmara questionando a parceria entre a Prefeitura e o Santos Futebol Clube. Agora, a Administração Municipal tem 30 dias, a partir da data do recebimento do requerimento, para prestar os esclarecimentos.
No requerimento, Douglas faz indagações como o valor do contrato firmado entre Prefeitura, Museu Pelé e o Santos e qual a participação da Administração nesse acordo.
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O parlamentar chegou a citar as reportagens publicadas no Diário do Litoral na semana passada mostrando que, inicialmente, o patrocínio sairia a custo zero e, depois, a declaração do presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, de que há sim uma empresa responsável pelo pagamento do patrocínio do Museu Pelé, mas ela não quer aparecer.
R$ 50 milhões
Ontem, Douglas Gonçalves lembrou que a AMA Brasil, a Organização Social responsável pela criação e manutenção do museu, captou cerca de R$ 50 milhões nas três esferas de governo e na iniciativa privada para erguer o equipamento. E cada empresa que colaborou na construção teve o nome divulgado.
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O vereador quer saber se a conta divulgada na Imprensa da arrecadação com o patrocínio na camisa é a correta. Conforme ele lembrou, para ter a marca estampada nos dois jogos da final do Campeonato Paulista, outras empresas gastaram, juntas, R$ 395 mil. “O Santos declarou que arrecadaria R$ 1,5 milhão. Então, quero saber quem pagou e quanto pagou”.
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