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O vereador Douglas Gonçalves (DEM) quer que o secretário de Segurança de Santos, coronel Sérgio Del Bel, ocupe a tribuna da Câmara e apresente a versão da Administração Municipal sobre todas as supostas irregularidades e equívocos na formação dos 150 novos guardas municipais, apontadas semana passada pelo presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da Baixada Santista (Sindguardas), Sérgio Lúcio da Costa.
Um requerimento neste sentido foi apresentado na sessão da última segunda-feira, dia 9, momentos depois que o secretário se reuniu a portas fechadas com os membros que compõem a Comissão Especial de Vereadores (CEV) que apura denúncias.
“Quero que o público e a Imprensa de forma geral também tenham a oportunidade de ouvir a posição da Administração sobre a questão. Quero saber detalhes sobre a contratação da empresa que fez o curso”, disse ontem o parlamentar, alertando que a proposta será discutida amanhã em plenário.
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Sérgio Costa questiona a falta de preparo dos alunos baseando-se nos seguintes pontos: funcionários públicos dando aulas no lugar de instrutores da empresa contratada para dar o curso; não utilização da matriz curricular obrigatória de formação e capacitação de guardas municipais, imposta pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP); número insatisfatório de horas-aula; falta de matérias essenciais às atividades dos guardas, entre outros pontos, ratificados por um aluno em entrevista exclusiva ao Diário do Litoral, publicada no último domingo.
Contraponto
Por seu lado, o secretário Del Bel defende que o curso foi satisfatório; que seguiu rigorosamente a matriz da SENASP; que não há um número de horas obrigatório a ser seguido (às 240 horas estavam dentro do previsto na grade curricular); que os alunos tiveram uma série de instruções na Arena Santos e em outras unidades da Prefeitura; e que os instrutores são qualificados. Também revelou que os funcionários públicos que receberam valores são capacitados e estavam fora do horário de serviço durante a participação no curso.
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