Cotidiano

Dono da Boate Kiss se apresenta à polícia ainda neste domingo (27)

Informação foi confirmada pelo delegado regional da Polícia Civil de Santa Maria, que coordena as investigações da tragégia.

Publicado em 27/01/2013 às 17:42

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Um dos donos da Boate Kiss, palco do incêndio que matou 232 pessoas nesta madrugada (27), se apresentará à polícia ainda nesta tarde. A informação foi confirmada pelo delegado regional da Polícia Civil em Santa Maria, Marcelo Arigony, que coordena as investigações sobre a tragédia. Até o momento, seis pessoas foram ouvidas pela polícia, entre eles alguns dos membros da banda que se apresentava no local.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Segundo Arigony, o proprietário da boate se apresentou à polícia durante a madrugada, mas foi orientado a deixar o local para não ser linchado por amigos e parentes das vítimas. No início da tarde, ele voltou a entrar em contato com a polícia e disse que iria se apresentar ainda hoje. O nome do proprietário não será divulgado por questões de segurança.

O delegado ressaltou que ainda não há informação definitiva sobre a validade do alvará de funcionamento da casa noturna. “Todas as circunstâncias do ocorrido, o alvará, a quantidade de saídas de emergência, os extintores de incêndio, serão apurados a posteriori. A nossa prioridade agora é a identificação dos corpos”. Segundo Arigony, a análise da documentação da boate só deve ocorrer a partir de nesta segunda-feira(28).

Incêndio em boate deixa centenas de mortos e feridos na cidade. As causas da tragédia ainda estão sendo investigadas. (Foto: Divulgação/ Deivid Dutra/ ABr)

Continua depois da publicidade

O delegado informou que os corpos dos cerca de 230 mortos já foram fotografados e estão sendo catalogados em álbuns para facilitar a identificação pelas famílias. Os peritos também estão retirando as impressões digitais, coletando amostras de DNA e realizando exame toxicológico nas vítimas. A identificação dos corpos é lenta e ocorre por etapas – as convocações dos familiares para reconhecimento são feitas em grupos de 10 pessoas.

Antes de visitar o local onde estão os corpos, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o atendimento às vítimas ocorreu, em tese, de forma rápida e que as autoridades competentes agora estão concentradas no apoio aos parentes das vítimas. “Temos que averiguar as circunstâncias em que isso aconteceu. Agora é hora de dar apoio a quem mais precisa”, disse a ministra.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software