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O dólar voltou a subir nesta segunda-feira (28) e opera acima de R$ 4, depois do alívio nas duas últimas sessões trazido pela ação conjunta do Banco Central e do Tesouro para dar liquidez aos mercados.
A avaliação de analistas é que a moeda americana segue pressionada pela incerteza política no Brasil, com investidores à espera do anúncio da reforma ministerial, que é vista como fundamental para que o governo consiga aprovar novas medidas de ajuste fiscal e tentar evitar novo corte na nota de crédito do país.
A moeda americana ganha força não somente sobre o real, mas também sobre as principais divisas internacionais nesta segunda-feira, influenciada pela queda no lucro das indústrias na China. O dado reforçou preocupações sobre o desempenho da segunda maior economia do mundo.
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Às 11h50 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 1,38% sobre o real, cotado em R$ 4,029 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avançava 1,40%, para R$ 4,031.
O Banco Central vai dar continuidade nesta sessão aos leilões diários para estender os vencimentos de contratos de swaps cambiais que estão previstos para o próximo mês. A operação equivale a uma venda futura de dólares.
O mercado de juros futuros responde com alta ao clima de maior aversão ao risco e cautela com o cenário político no Brasil. O contrato de DI para janeiro de 2016 previa taxa de 14,760% às 11h50, ante 14,630% na sessão anterior. Já o DI para janeiro de 2021 subia de 15,730% para 15,990%.
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