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Dois suspeitos de serem leais ao Estado Islâmico e que tinham como alvo atacar uma base militar na Itália perto da cidade de Brescia foram detidos nesta quarta-feira, de acordo com procuradores. A base conta com a presença de militares dos Estados Unidos. Ambos eram residentes de longa data na Itália com as famílias.
O procurador Maurizio Romanelli disse em uma coletiva de imprensa que os dois suspeitos ainda não tinham a capacidade de realizar um ataque contra a base aérea de Ghedi ou qualquer outro de seus alvos identificados em uma conta no Twitter, incluindo a Catedral de Milão e o Coliseu de Roma.
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No entanto, as autoridades disseram que os dois homens, um tunisino e um paquistanês, faziam planos para viajar para regiões do Estado Islâmico para treinamento militar e, ao mesmo tempo, coletavam informações na internet sobre como participar de uma guerra santa.
"O tunisiano e o paquistanês não só mostraram adesão completa ao Estado Islâmico, com tinham planos de viajar para a Síria para participar de um treinamento militar com os militantes. Ao mesmo tempo, eles se falavam sobre possíveis ataques terroristas no interior de Itália", disse Romanelli.
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Os investigadores disseram que os suspeitos ainda não tinham conseguido nenhuma arma, mas tinham pego na internet um manual de "Como sobreviver no Ocidente", um guia de 2015 para militantes, que inclui um capítulo sobre armas primitivas e fabricação de bombas, como escapar após a realização de um ataque e como evitar a detenção como um extremista.
Os promotores disseram que os dois também estavam planejando um ataque contra uma empresa de embalagem de alimentos, onde um dos homens trabalhou.
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