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O cabo Ari Dirceu Fernandes Júnior e o soldado Kleber da Silva Santos do 2º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em São Vicente, estão entre os militares que morreram na capital do Haiti, Porto Príncipe, na última terça-feira, vítimas do terremoto.
Segundo o Comando do Exército, em Brasília, o terremoto de 7 graus na escala Richter, matou pelo menos 12 brasileiros, entre eles a fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa (Confederação dos Bispos do Brasil – CNBB), a médica Zilda Arns.
Segundo informações do 2º Batalhão de Infantaria Leve, de São Vicente, 89 militares embarcaram para Porto Príncipe, no dia 9 de julho do ano passado, para compor o 11º Contingente da Missão de Estabilização do Haiti (Minustah), da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Exército confirmou no início da tarde de ontem a morte de mais nove militares brasileiros. São eles: o 1º tenente Bruno Ribeiro Mário; os 2º sargento Davi Ramos de Lima e Leonardo de Castro Carvalho; os cabos Douglas Pedrotti Neckel e Washington Luis de Souza Seraphin; os soldados Tiago Anaya Detiemermani e Antonio José Anacleto do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena-SP; o subtenente Raniel Batista de Camargos, do 37º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lins (SP) e o tenente-coronel Emilio Carlos Torres dos Santos, do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília (DF), que estava a serviço da Minustah.
Estão desaparecidos sete militares. Há sete feridos em atendimento no Hospital Argentino da Minustah e dois outros militares foram evacuados para a República Dominicana. O ministério das Relações Exteriores também decidiu reforçar a embaixada brasileira em Santo Domingo, na República Dominicana, país vizinho ao Haiti. Segundo o Itamaraty, há no Haiti 1310 brasileiros - desses, 1266 são militares das forças de paz.
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