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Dois moradores de rua se apossaram de uma banca de jornal, no cruzamento das ruas Paraná e Monsenhor de Paula Rodrigues, na Vila Matias, em Santos.
Segundo vizinhos e comerciantes, o local foi abandonado pela proprietária. Agora, a banca serve de moradia para a dupla.
“Um dia a dona fechou e nunca mais voltou. Eles arrombaram aí para pegar papel para reciclagem. Vários moradores de rua passam por aí”, explicou um comerciante.
A Reportagem do Diário do Litoral foi abordada por uma vizinha, que comentou a presença de moradores de rua à noite. “Eles ficam aí, dormem na frente da banca, ao lado também. Quase sempre são dois. É uma vergonha ficar esta situação como está. Precisam dar um jeito nisso”.
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Ao portal Colab, que registra reclamações de munícipes de Santos, um homem comentou que o local também virou ponto de usuários de drogas e que moradores de rua chegam a utilizar a banca como banheiro.
Questionada sobre a situação, a Prefeitura respondeu que a Secretaria de Assistência Social já realizou diversas ações junto a esse grupo, com frequentes abordagens e convites para ingresso no Centro Pop (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua).
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A Administração destacou que esse trabalho de convencimento é prejudicado pelo fato de alguns moradores da região contratarem pessoas em situação de rua para serviços de carreto.
Além disso, o local fica próximo à Vila Belmiro e, segundo a secretaria, os moradores de rua conseguem dinheiro olhando carros em dias de jogos. O grupo é usuário de drogas, o que também dificulta a abordagem.
A Prefeitura ressaltou que ninguém pode ser recolhido compulsoriamente para um abrigo. A vaga é ofertada e a decisão de aceitar ou não cabe à pessoa.
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Já sobre a banca de jornal abandonada, o Departamento de Fiscalização Empresarial e Atividades Viárias (Defemp) da Secretaria de Finanças informou que, por não estar em atividade, o permissionário da banca foi intimado, multado e notificado para remover a banca do local. Até o momento, o permissionário não se manifestou. O Defemp já emitiu processo administrativo para cassação e consequente remoção da banca.
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