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Dois consórcios – Franz/Odebrech e Inaplan/Grupo Mendes – serão as responsáveis pelas obras de recuperação do Teatro Coliseu, interditado por um ano desde o dia 5 de abril. O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), afirmou que, dessa forma, as intervenções terão custo zero aos cofres municipais.
Os fatores que levaram a Prefeitura a interditar o Coliseu, no Centro de Santos, foram problemas estruturais no telhado, na parte elétrica e no sistema de ar-condicionado, detectados por laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e da Prefeitura.
Os serviços das duas empresas, se fossem cobrados, resultariam em R$ 2 milhões.
Segundo o prefeito, a primeira fase dos trabalhos (retirada das peças danificadas) já começaram e a segunda etapa começará na segunda-feira. "Abril será o prazo máximo para a entrega, mas poderá ser reduzido", destacou Paulo Alexandre, sobre o mês em que o teatro deverá contar com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
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A manutenção do ar-condicionado deverá ser gratuita por dois anos. E toda obra terá cinco anos de garantia.
Gerenciamento
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Quando a reforma do Coliseu estiver concluída, a programação poderá ficar a cargo de outra entidade, e não a Prefeitura.
Paulo Alexandre não descarta a ideia de passar a programação do teatro a uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). "Estamos estudando a forma de administrá-lo. O teatro terá de ser autosustentável e com programação de qualidade".
De acordo com o secretário municipal de Cultura, Raul Christiano, os contatos com os produtores para o preenchimento da agenda do Coliseu continuam sendo feitos. "Os outros dois teatros, o Municipal e o Brás Cubas, estão com as agendas lotadas. Há interesse de produtores de fora em usar o Coliseu".
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