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A Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab- Santista), empresa que tem a Prefeitura de Santos como sócia majoritária e com participação das prefeituras de São Vicente, Guarujá e Cubatão, deve mais de R$ 400 milhões ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A companhia acredita que somente com uma ampla renegociação do débito entre União e prefeituras o débito pode ser sanado a médio prazo.
Presidente da Cohab, Hélio Hamilton Vieira diz que a solução para a quitação da dívida seria a segregação dos contratos da Cohab com o FGTS, permitindo a regularização dos contratos dos conjuntos habitacionais e a renegociação das outras partes da pendência. Uma proposta nesse sentido foi apresentada no começo do ano passado ao Conselho Curador do FGTS, mas o órgão não respondeu à Prefeitura de Santos.
Segundo Hamilton Vieira, a dívida da Cohab é fruto de investimentos habitacionais desde o fim dos anos 70 e notadamente dos anos 80. E até uma mudança de postura do FGTS mudaria o valor do débito. Ele explica: caso a empresa depositasse todo o montante que deve ao FGTS, receberia como crédito R$ 105 milhões. “Mas o FGTS não aceita o depósito do débito descontando os R$ 105 milhões”.
Assessores
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A Cohab tem em seus quadros 36 assessores mas, de acordo com seu presidente, a nomenclatura desse cargo não significa diminuição de tarefa ou encargo. “Temos quatro diretorias ocupadas por três diretores. Não significa que cada um tem mais de dez assessores. O pessoal trabalha nas áreas jurídica, técnica, administrativa e serviço social”.
Vila Santa Casa
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O principal projeto tocado hoje pela Cohab-Santista é o da urbanização da Vila Santa Casa, local que receberá um conjunto residencial de 19 andares, possivelmente no final de 2016.
Hélio Hamilton Vieira reconhece que a primeira ideia apresentada para a área, por parte da CDHU (empresa da Secretaria de Estado da Habitação), foi apenas uma “arte”, mas que continha erro, que acabou sendo retificado no projeto apresentado em setembro de 2012 pela Cohab.
O projeto executivo, que custou R$ 300 mil, foi finalizado em dezembro e entregue a CDHU. A estatal deve apresentar até 15 de março a planilha detalhada do custo do empreendimento – estimado em R$ 17,6 milhões. O passo seguinte será a abertura da licitação.
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A maioria das unidades terá 54,70 metros quadrados, algumas poucas terão 58,46 metros quadrados. Cada apartamento contará com medições individuais de água e gás. O prédio terá dois elevadores com sistema antivandalismo e 93 vagas para carros e 14 para motocicletas.