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A Diocese de Santos apresentou ontem aos jornalistas o novo bispo coadjutor Dom Tarcísio Scaramussa, que ajudará os trabalhos pastorais da Região ao lado do bispo diocesano Dom Jacyr Braido. “O bispo coadjutor é como se fosse um bispo auxiliar. É um tempo de preparação para então assumir. Um tempo de conhecimento”, explica o mais novo nomeado.
É exatamente isto: o bispo coadjutor é nomeado para ajudar ou substituir um bispo no exercício das duas funções com direito a sucessão, ou seja, em caso de vacância da diocese, o coadjutor torna-se imediatamente o bispo diocesano. “É uma função muito importante. Eu mesmo fui escolhido para ser coadjutor de Dom David Picão. Então eu fiz esta experiência bonita e agora, se aproximando do tempo em que me tornarei bispo emérito, há esta necessidade”, afirma o bispo diocesano.
Esta é a terceira vez que a diocese santista recebe um bispo coadjutor. A primeira vez ocorreu quando Dom Idílio José Soares completou 75 anos, idade prescrita pelo Concílio, e pediu um coadjutor. O escolhido foi Dom David Picão, que também convocou um auxiliar e recebeu Dom Jacyr Braido na diocese. “Eu pedi um bispo coadjutor. E ai, depois, quem decide é a Santa Sé, que escolhe um nome. Eu já conhecia o Dom Tarcísio há bastante tempo”, diz Braido.
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Sobre a sucessão, o bispo diocesano informou que, a partir de seu aniversário do ano que vem, estará à disposição do Santo Padre para decidir o destino da diocese. “Eu completo 75 anos no dia 17 de abril de 2015. Então, eu devo apresentar ao Santo Padre: ‘completo 75 anos e estou aqui à disposição’. E ai, aguardamos as disposições de lá. Quando vier a decisão, eu passou o bastão para Dom Tarcísio”.
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