Cotidiano

Dinheiro do IPVA subsidiará transporte público de Santos

A medida foi aprovada ontem, em sessão extraordinária na Câmara, e vai à sanção do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), autor da matéria

Publicado em 13/12/2014 às 09:29

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Vinte e cinco por cento do valor que Santos arrecada com o IPVA será destinado para subsidiar o custo do transporte público do Município. A medida foi aprovada ontem, em sessão extraordinária na Câmara, e vai à sanção do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), autor da matéria.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A aprovação desse item, de um total de 14 apreciados na manhã de ontem, durou mais de uma hora e, em certos momentos, os ânimos ficaram exaltados.

Quem se mostrou um dos principais defensores da matéria foi o vereador Benedito Furtado (PSB). Ele chegou a classificar o projeto de lei encaminhado pelo prefeito como a melhor matéria apresentada neste governo. “É a melhor lei que o prefeito mandou para cá”.

Furtado estava tão entusiasmado ao defender o projeto que defendeu que 100% do valor arrecadado com o IPVA fosse direcionado para subsidiar o transporte público. O objetivo da matéria é tentar conter o preço da passagem de ônibus, hoje fixada em R$ 2,90. Foi lembrado que Guarujá reajustou, esta semana, em R$ 0,40 o preço da passagem do transporte.

Continua depois da publicidade

Objetivo do subsídio aprovado ontem é o de manter o atual preço da tarifa do ônibus, hoje fixada em R$ 2,90 (Foto: Luiz Torres/DL)

‘Caixa-preta’

Quem se opôs frontalmente ao projeto do Executivo foi o vereador governista Murilo Barletta (PR). Ex-diretor da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Barletta classificou o subsídio como “uma caixa-preta. É a caixa do David Coperfield (mágico norte-americano notabilizado por esconder objetos)”.

Continua depois da publicidade

Furtado rebateu a crítica de Barletta, dizendo que se ele classificava o subsídio como uma “caixa-preta” estava, de  certa forma, desconfiando da CET e da Prefeitura.

Outro ponto bem criticado pelos parlamentares – tanto da base de apoio do governo, como os da oposição – foi a planilha apresentada pela empresa concessionária do transporte que, pela forma como é apresentada, dificulta um controle externo mais rigoroso.

Adilson Júnior (PT) repudiou o fato de a empresa pagar o litro do diesel, mesmo comprando em grande quantidade para abastecer a frota, com o mesmo valor de bomba do posto de combustível, sem qualquer desconto. “A planilha é indecifrável. Por que pagar o diesel com o mesmo valor de bomba do posto?”

Continua depois da publicidade

Acidente aéreo

Outros dois projetos aprovados ontem na Câmara beneficiam os moradores e empresários do Boqueirão que tiveram suas residências e comércios atingidos na queda do avião que transportava o então presidenciável Eduardo Campos (PSB), morto neste acidente no dia 13 de agosto.

Um dos projetos do prefeito foi inspirado no requerimento apresentado pelo vereador José Lascane (PSDB), e isenta de pagamento de IPTU os moradores das residências atingidas. A outra matéria, também encaminhada pelo Executivo, e perdoa os débitos municipais de quem teve a casa atingida pela aeronave.

Continua depois da publicidade

Fim das filas

Os parlamentares também aprovaram ontem, em segunda e última discussão, um projeto encaminhado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa que pretende acabar com a fila de caminhões na Avenida Mario Covas (ex-Avenida Portuária). A proposta permite à Codesp a construção de um viaduto na via para acabar com o conflito hoje existente com a linha do trem.

O viaduto será construído nas proximidades da Rua Moema onde, atualmente, a manobra dos trens acaba gerando filas de caminhões naquele local.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software