23 de Setembro de 2024 • 01:27
A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira mostrou que a presidente Dilma Rousseff seria eleita no primeiro turno se as eleições fossem hoje. Nos dois cenários, a presidente apareceu com mais de 50% das intenções de voto.
No primeiro deles, Dilma aparece com 52,8% das intenções de voto, seguida do senador Aécio Neves (PSDB), com 17%; da ex-ministra Marina Silva, com 12,5%; e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 3,7%. No segundo, com o socialista fora do páreo, Dilma tem 54,2% das intenções de voto; o Aécio, 18%; e Marina, com 13,3%.
Só 0,4% disseram não conhecer a presidente Dilma, enquanto os outros candidatos ainda enfrentam um nível considerável de desconhecimento da população: Aécio Neves (PSDB) é desconhecido por 27,1%, Marina Silva não é conhecida por 24% e Eduardo Campos por 54,6% do eleitorado que participou do levantamento.
A pesquisa também avaliou os índices de popularidade do governo e pessoal de Dilma. A presidente é aprovada por 73,7% da população, e seu governo, por 54,2%. Na última pesquisa divulgada em do ano passado, ela teve aprovação pessoal de 75,7% e aprovação de seu governo foi de 56,6%. A queda ocorreu está na margem de erro, de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Inflação
A queda nos índices de popularidade de Dilma é estimulada pelo retorno da inflação, o que, segundo a pesquisa, abre a chances de haver segundo turno na sucessão presidencial de 2014. De acordo com o levantamento, 73,1% dos entrevistados ainda não têm um candidato favorito para presidente e só 17,4% disseram já ter um nome escolhido. Brancos e nulos somaram 2% e 7,5% disseram não saber ou não responderam.
"Já começa a aproximar de um segundo turno. É um fato que a presidente Dilma deve avaliar no seu conjunto", disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNT), senador Clésio Andrade (PMDB-MG)."Inevitavelmente a inflação é o que mais pesa (para a queda de Dilma)", avaliou.
Entre os outros fatores que contribuíram para a redução da aprovação do governo estão o processo de desinvestimento, a dificuldade do governo em fazer obras públicas, os problemas de infraestrutura (e por consequência a pressão sobre a balança comercial) e a subida do dólar que, num futuro próximo, vai atingir a classe média nas viagens ao exterior, previu Andrade. "Há uma piora significativa também nas áreas de saúde, educação e segurança", acrescentou.
Na pesquisa, o entrevistado foi perguntado sobre qual partido gostaria de ver no Palácio do Planalto e o PT apareceu com 23,1%, seguido de PSDB (5,1%), PMDB (2,5%) e PSB (0,7%). Dos entrevistados, 24% responderam que não gostariam de ver nenhum partido e 41,7% não responderam ou não souberam responder.
Cotidiano
Famosa rodovia no litoral de SP esconde bela cachoeira em estrada secreta; conheça
Litoral de SP tem praia com rio de água doce e perfeita para relaxar; conheça
Descubra onde serão instalados os novos radares no Litoral de SP
Diário Mais
Quatro funcionários de uma mesma empresa morreram juntos, sem chance de se salvar
Diário Mais
Diversas teorias foram criadas ao longo dos anos para explicar a ausência dos restos mortais