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A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta terça-feira, 15, que a meta do programa Minha Casa, Minha Vida é construir 2,750 milhões de residências até o fim deste mandato. "Quanto o programa começou, ainda no governo do presidente Lula, disseram que não era para valer, que tínhamos lançado o programa para enganar", disse Dilma, durante a entrega de 1.740 unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida 2 na cidade de Vitória da Conquista (BA).
Já praticamente lançada como candidata à reeleição no ano que vem, a presidente afirmou ainda que trabalha já pensando em criar uma nova fase para o programa habitacional. "Estamos pensando em deixar pronta uma nova fase. Não basta 2,750 milhões de casas. Vamos ter que repetir a dose. Quem vier depois de mim tem que repetir a dose", afirmou.
Segundo Dilma, o governo vai estudar a viabilidade de uma próxima fase. "Vamos avaliar uma nova quantidade de habitações."
A presidente destacou ainda que o Brasil precisa ter o compromisso de acabar com o déficit habitacional. "Minha responsabilidade como presidente é dizer que é possível enfrentar o déficit. Nós temos condições para fazê-lo", reforçou.
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Educação
A presidente disse também que é preciso investir na educação para que o Brasil dê um salto e se torne um país desenvolvido. Ela ressaltou, porém, que um país desenvolvido não é aquele em que apenas o Produto Interno Bruto (PIB) cresce. "É óbvio que é preciso que o PIB cresça, mas a renda precisa ser distribuída."
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Por isso, de acordo com a presidente, o governo lançou o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos. "Medimos um país desenvolvido pela educação, emprego, saúde e acesso à casa própria."
Em seu discurso, durante a entrega de 1.740 unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida II na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, Dilma repetiu o que havia dito nesta segunda-feira, 14, em Itajubá, Minas Gerais, de que a meta do Mais Médicos é ter 12 mil profissionais trabalhando pelo programa entre março e abril de 2014. A presidente disse que pesquisas apontam que 70% da população aprovam o Mais Médicos.
Mais tarde, a presidente deve ir a Salvador para participar de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Urbana e assinatura de contratos relativos ao metrô da cidade.
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