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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 22, que o Programa Mais Médicos, sancionado em cerimônia no Palácio do Planalto, compõe um dos pactos propostos pelo governo como resposta às manifestações populares de junho: o pela melhoria dos serviços de saúde. Além de levar profissionais a áreas desassistidas do País, a presidente disse também que o programa aborda a melhoria da formação de novos profissionais na área. "É urgente melhorar a formação de médicos especialistas e atender a demanda do País", disse Dilma.
A presidente classificou o Mais Médicos como um dos programas mais importantes do seu governo e fez um aceno ao Legislativo, dizendo que os parlamentares demonstraram sensibilidade com os problemas do País ao aprovar a proposta, neste mês. Dilma Rousseff disse que o Mais Médicos vai ajudar o governo a "continuar combatendo a exclusão".
De acordo com ela, desde o mandato do ex-presidente Lula foram dados "grandes passos" na direção da distribuição de renda no País e que, agora, as pessoas demandam por melhores serviços públicos, entre eles os da área da saúde. "Todos que saíram da miséria têm um desejo: que é ter acesso a melhores serviços públicos", afirmou Dilma, que também disse que o maior anseio da população é ter acesso a atendimento médico. "O fim da miséria é apenas o começo".
A presidente pontuou também que a desigualdade "começa na oferta insuficiente de médicos" nas periferias das grandes cidades no País e disse que é preciso dar força "a coluna vertebral de sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS)". Fazendo um balanço sobre o Mais Médicos, a presidente afirmou que já há 1,3 mil médicos participantes do programa em postos de saúde no País e que esse número será ampliado, mês a mês. "Em 2014, pretendemos ter 13 mil médicos no Brasil participando do programa", afirmou
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A presidente encerrou seu discurso, na cerimônia de sanção da Lei do Mais Médicos, no início desta tarde, afirmando que seu governo investe em postos de saúde, equipamentos e em Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e celebrou a integração latino-americana com a vinda de profissionais estrangeiros. "Talvez a participação dos médicos estrangeiros seja a mais completa forma de integração da América Latina", concluiu.
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