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O Dia de Fúria contra Israel convocado pelo grupo fundamentalista muçulmano Hamas para esta sexta-feira (16) terminou com pelo menos quatro palestinos mortos. Dois deles morreram durante confrontos com o Exército israelense na passagem de Erez e nos arredores de Nahal Oz, ao Norte da Faixa de Gaza, região que é comandada pela facção islâmica. Além disso, mais de 100 pessoas ficaram feridas.
Em diversas áreas do território palestino, manifestantes tentaram cruzar a fronteira com Israel, mas foram duramente repelidos pelas forças de segurança. As outras duas vítimas foram registradas na Cisjordânia. Primeiro, um homem vestido de fotógrafo apunhalou um jovem israelense em Hebron e foi morto pela polícia.
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Já durante a noite, Ihab Hanani, de 19 anos ferido em confrontos com o Exército perto da cidade de Beit Furik, morreu em um hospital de Nablus.
Mais cedo, nesta mesma localidade, dezenas de palestinos haviam incendiado o túmulo de José, local considerado sagrado pelos judeus. O próprio presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, condenou o ataque, chamando-o de "irresponsável".
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Esses episódios aumentaram ainda mais a tensão no Oriente Médio, em meio aos temores de uma nova Intifada (revolta) palestina contra os israelenses.
"Israel tem o direito de se defender e de proteger seus cidadãos, e os palestinos têm o direito de perseguir suas legítimas aspirações. Ambas as partes devem parar com a retórica, abaixar o tom e começar a resolver os problemas", disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante uma coletiva de imprensa ao lado da sua colega sul-coreana, Park Geun-hye.
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