19 de Setembro de 2024 • 18:32
Militantes paquistaneses assassinaram 10 turistas estrangeiros e um guia local, em um ataque a uma base de montanhismo na remota região da Caxemira, no norte do país, disseram autoridades. Uma facção do Taleban paquistanês assumiu a autoria do ataque e disse que se tratou de vingança pela morte de um líder em ataque dos EUA por avião não tripulado (drone).
O ataque ocorreu no final do sábado próximo à base de Nanga Parbat, uma das montanhas mais altas do mundo, no distrito de Diamer, na região de Gilgit-Baltistan, no norte do Paquistão. O policial de Diamer, Mahammed Naveed, disse que os assassinos tinham o grupo como alvo. "Eles vieram e abriram fogo contra eles", afirmou. "Está confirmado que foram assassinados", acrescentou.
A mídia local informou que o grupo era composto por cinco ucranianos, três chineses e um russo. Os turistas faziam parte de uma expedição para subir a montanha, a nona mais alta do mundo. O Taleban paquistanês disse que seu grupo Janud Hafsa foi o responsável pelo ataque.
O porta-voz do grupo, Ishanullah Ihsan, disse que o ataque era uma vingança pelo assassinato de Wali ur Rehman, um líder do alto escalão do Taleban paquistanês, durante um ataque por aviões não tripulados (drone) dos Estados Unidos no norte do Waziristão, em maio, e para expressar a ira contra o apoio da comunidade internacional aos ataques feito por aviões desse tipo.
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