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Alguns dos prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo pediram hoje a um tribunal federal norte-americano que proíba a prática de alimentação forçada dos mais de cem detentos que estão em greve de fome.
A ação foi apresentada em Washington em nome de quatro prisioneiros mantidos em Guantánamo. Eles argumentam que a alimentação forçada viola os padrões de ética médica dos EUA e consiste em um ato desumano. Além disso, afirmam eles, a prática priva os prisioneiros de cumprirem um período de jejum religioso
O exército norte-americano admite que 106 dos cerca de 160 prisioneiros mantidos em Guantánamo estão em greve de fome. O comando sul do exército dos EUA afirma que continuará alimentando à força os prisioneiros em situação mais crítica para impedir que morram.
A greve de fome começou em fevereiro. Os prisioneiros, mantidos com base em suspeitas de "terrorismo", protestam contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado e sem acusações formais.
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