Cotidiano

Desemprego na Europa tem ligeira baixa, mas sobe na zona do euro

Os países do continente que registraram os maiores índices de desemprego foram a Espanha, com 26,9%, e a Grécia, que chegou a 26,8% da população

Publicado em 01/07/2013 às 11:59

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O desemprego em maio na União Europeia (UE) afetou 26,4 milhões de pessoas nos 27 países que integram o bloco. O número é ligeiramente inferior ao verificado em abril, que ficou em 26,5 milhões. Em termos percentuais, a taxa de desemprego foi de 10,9%. Em 17 países onde circula o euro a taxa foi ligeiramente superior: 12,1%, contra 12% de abril. Segundo o Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia os dados correspondem às projeções macroeconômicas.

Os países do continente que registraram os maiores índices de desemprego foram a Espanha, com 26,9%, e a Grécia, que chegou a 26,8% da população. Portugal teve recuo de 0,2 pontos percentuais em relação a abril e a taxa desceu para 17,6%, a terceira pior do continente. O desemprego é menor na Áustria (4,7%), na Alemanha (5,3%) e em Luxemburgo (5,7%). Os indicadores dos dois últimos países são menores, inclusive, quando comparados com o Brasil. Em maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou um percentual de 5,8% em seis regiões metropolitanas pesquisadas.

Entre os jovens adultos, abaixo dos 25 anos, as taxas são piores e chegam a 59,2%; na Grécia; 56,5%, na Espanha; e 42,1% em Portugal. Nos 27 países da UE há 5,5 milhões de jovens sem ocupação formal, mais do que o dobro de toda a população de Salvador (BA) a terceira capital mais populosa do Brasil, com 2,7 milhões de pessoas.

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O desemprego em maio na União Europeia (UE) afetou 26,4 milhões de pessoas nos 27 países que integram o bloco (Foto: Divulgação)

O desemprego jovem é menor na Alemanha, que apresenta uma taxa de 7,6%. Segundo especialistas, uma das razões é o sistema de ensino profissional partilhado entre empresas e o Estado, com aulas nas escolas profissionalizantes e estágio prático nas companhias. O Eurostat também divulgou a expectativa de inflação anual de 1,6%. Na projeção, comida, cigarro e bebidas alcoólicas são os produtos que mais puxam os preços. No Brasil, a projeção de inflação é de 6%.

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