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Pelo menos 32 pessoas morreram, entre elas três bombeiros, depois de uma grande parte do teto de um supermercado cedeu, em duas etapas, na cidade de Riga, capital da Letônia. Ainda não se sabe qual foi a causa do acidente, que aconteceu num horário de grande movimento na quinta-feira, mas policiais e integrantes de equipes de resgate suspeitam de falhas no projeto e na construção.
Fotografias tiradas de prédios residenciais próximos mostram uma enorme cratera no telhado. Os serviços de resgate informaram que 35 pessoas ficaram feridas, das quais 28 foram hospitalizadas, dentre elas 10 bombeiros.
O ministro do Interior da Letônia, Rihards Kozlovskis, disse a meios de comunicação locais, na manhã desta sexta-feira, que há um número desconhecido de pessoas e corpos presos nos escombros. Dentre os mortos há pelo menos três bombeiros que foram atingidos quando uma segunda parte do telhado ruiu.
Kozlovskis disse que este foi o acidente com maior perda de vidas de cidadãos da Letônia desde o naufrágio de uma balsa na Estônia, em 1994.
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De tempos em tempos, os integrantes das equipes de resgate desligam todos os seus equipamentos e pedem a parentes de desaparecidos que liguem para os telefones celulares das vítimas para que, assim, possam ouvir os toques, informou a porta-voz do serviço de resgate, Viktorija Sembele.
Ela explicou que o trabalho transcorre lentamente, já que os escombros e demais partes do telhado são como um castelo de cartas e podem ruir. Inga Vektere, porta-voz do departamento bombeiros e resgate da Letônia, disse que os trabalhos de resgate "continuarão até pelo menos esta noite", acrescentando que equipes de resgate fazem buscas no interior do prédio com ferramentas manuais, porque equipamento pesado poderia colocar em risco a segurança e as vidas dos sobreviventes e equipes de emergência no interior do prédio.
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O serviço de resgate estima de aproximadamente 500 metros quadrados de telhado ruíram, destruindo uma grande parte das paredes e praticamente todas as janelas do supermercado.
O prédio foi construído em novembro de 2011 e era alugado pela rede de supermercados Maxima. Representantes do supermercado, que tem lojas também na Lituânia e a Estônia, não quiseram falar sobre o caso e disseram que divulgarão um comunicado mais tarde.
Representantes do serviço de emergência e funcionários do governo da cidade informaram que as investigações sobre o desabamento do telhado serão iniciadas assim que os trabalhos de resgate forem encerrados.
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