Cotidiano

Derretimento total do gelo marinho deve ocorrer em até 3 anos; entenda

Foram utilizados modelos de computador para prever as datas

Ana Clara Durazzo

Publicado em 03/12/2024 às 16:34

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Nas demais regiões do planeta, a perda do gelo marinho pode desestabilizar o clima, resultando em eventos climatológicos extremos / Céline Heuzé/University of Gothenburg

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Estudo publicado nesta terça-feira (3) na revista científica "Nature Communications",  apontou que o derretimento total do gelo marinho no Oceano Ártico pode acontecer no verão de 2027.

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Foram utilizados modelos de computador para prever as datas. Os resultados mais pessimistas apontam para daqui a três ou quatro anos.

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A professora sênior de Climatologia na Universidade de Gotemburgo, Céline Heuzé, explicou que o aquecimento das correntes oceânicas tem papel fundamental nesse processo, pois ela afina a camada de gelo e a derrete por baixo ao longo de todo ano.

Novos resultados evidenciam que o gelo marinho está cada vez mais fino e as alterações climáticas são o fator que mais influenciam no degelo.

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A maioria das simulações previu que o primeiro dia sem gelo pode ocorrer dentro de nove a 20 anos, em um cenário mais otimista.

Consequências

As consequências do derretimento afetam todo o clima global. Todo o ecossistema do Ártico depende do gelo marinho para sobreviver.

Um dia sem gelo é o suficiente para afetar drasticamente espécies já estressadas por fatores climáticos.

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Nas demais regiões do planeta, a perda do gelo marinho pode desestabilizar o clima, resultando em eventos climatológicos extremos, principalmente no hemisfério norte.

Prevenção

A redução de emissão de gases do efeito estufa é a principal medida para desacelerar o processo de derretimento do gelo no Ártico. Qualquer diminuição nas emissões pode ajudar a frear o derretimento.

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