23 de Setembro de 2024 • 00:27
Deputados franceses aprovaram hoje (2) uma moção para que o governo da França reconheça o Estado Palestino. Dos 490 deputados presentes, 339 votaram a favor do reconhecimento e 151, contra. A decisão segue uma tendência já existente em outros países da União Europeia (UE), onde moções semelhantes foram adotadas pelos parlamentos do Reino Unido, da Irlanda e Espanha, em novembro. Em outubro, a Suécia foi o primeiro país da UE a reconhecer o Estado Palestino.
A moção, proposta pelo Partido Socialista, não tem efeito vinculativo (o governo não é obrigado a adotá-la), mas é uma tentativa dos parlamentares de pressionar pela retomada do processo de paz no Oriente Médio. O deputado do partido de centro-direita União pelo Movimento Popular (UMP), Jacques Myard, um dos poucos conservadores que votou a favor da moção, disse que “há uma necessidade urgente de retomar o processo de paz”. “Se queremos paz, temos que construí-la, e isso só vai acontecer com a formação de dois estados”, enfatizou.
Já o deputado de centro-direita Pierre Lellouche, que votou contra, acha que a moção não vai ajudar a trazer as duas partes envolvidas de volta à mesa de negociação. “Eu estou convencido do contrário. Essa decisão vai radicalizar a posição daqueles em Israel que não querem nem ouvir falar sobre o Estado Palestino, assim como vai radicalizar a posição daqueles na Palestina que continuam a negar a Israel o direito de existir”, disse.
No último dia 28 de novembro, o chanceler francês, Laurent Fabius, disse no parlamento que a França está trabalhando, na Organização das Nações Unidas (ONU), para conseguir a aprovação de uma resolução que estabeleça um cronograma de dois anos para que uma solução negociada aconteça. Se não houver avanço no processo de paz nesse período, disse ele, a França fará o reconhecimento do Estado Palestino.
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