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O período considerado epidêmico para casos de dengue fez aumentar o movimento em mais de 50%, na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Charles Antunes Bechara, no bairro Samambaia. Em abril do ano passado, 9.981 pessoas foram atendidas na clínica médica local, contra 15.321 registros no mesmo mês, neste ano. No Pronto Socorro Central e no Hospital Municipal Irmã Dulce, no Boqueirão, os números também cresceram em relação à 2014.
No PS Central, os atendimentos aumentaram em torno de 30% entre março e maio. O mês mais crítico para todas as unidades foi abril, quando foi decretado estado de epidemia de dengue em Praia Grande.
Para a Diretoria Técnica do Irmã Dulce, os números se equiparam ao ano igualmente epidêmico, em 2013. “Tivemos uma grande demanda em razão da doença, mas felizmente foi possível assegurar a assistência sem imprevistos nas unidades mantidas pela Fundação do ABC. Para isso, criamos uma estratégia de atendimento específica para casos de dengue”, ressaltou o médico e diretor-técnico do Complexo de Saúde, Airton Gomes.
A diferença entre os atendimentos apurados nas unidades do Boqueirão e a UPA se dá em razão da população de cada localidade. A UPA, por exemplo, está situada na região mais populosa do Município, com mais de 70 mil habitantes.
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Nos levantamentos, também foi constatada uma maior procura por atendimento na Maternidade do Hospital Municipal, nos últimos meses. Atribui-se este crescimento no número de pacientes provenientes de municípios vizinhos, já que alguns não dispõem do serviço de obstetrícia e neonatologia.
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