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Não há qualquer garantia de que as praias da região não serão afetadas pela contaminação de material que vaza dos tanques. E eventuais danos na fauna e na flora da Serra do Mar serão avaliados em monitoramentos a serem feitos pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
A secretária estadual de Meio Ambiente, Patrícia Iglecia, esteve ontem na Alemoa colhendo as primeiras informações e afirmou que todos os esforços, em termos de barreira de contenção, estavam sendo feitos, mas afirmou que “não é possível concluir que não atingirá a praia. Toda cautela é necessária”.
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O perigo da fumaça que vem da queima dos terminais foi avaliado pela secretária estadual. “Qualquer fumaça é tóxica. Estamos monitorando isso. Por enquanto, nosso medidor não encontrou VOC (combustíveis voláteis) que cause contaminação problemática para a população”.
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Cuidado com os peixes
O resultado dos exames nos peixes encontrados mortos no estuário deve sair entre hoje e amanhã. “A população não deve consumir esses peixes porque ainda não é possível saber se houve essa relação (contaminação e morte). Pedimos veementemente que não consumam esses peixes”.
Iglecias afirmou não ter condições, ontem, de avaliar algum procedimento inadequado na Ultracargo que possa ter causado o acidente. “É cedo para qualquer afirmação de responsabilidade. Em casos ambientais, a responsabilidade é objetiva. Tudo vai ser avaliado”.
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Segundo a secretária estadual, além da multa estadual (avaliada em mais de R$ 202 mil, 10 mil Ufesps), a Ultracargo pode ficar sujeita a uma multa de até R$ 50 milhões, caso seja aplicado um decreto federal para danos ambientais mais graves.
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