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Ainda em fase de preparação para receber a Copa do Mundo de 2014, o Brasil tem investido valores mais altos no evento e aumentou em 10% seus gastos desde abril. Conforme divulgou o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes, nesta terça-feira, o custo das obras subiu de R$ 25,5 bilhões para R$ 28 bilhões, permanecendo dentro do orçamento total de R$ 33 bilhões.
“Divulgaremos em julho nova atualização da Matriz de Responsabilidade. Os investimentos estão em R$ 28 bilhões, sendo a maioria deles em mobilidade urbana. São 51 obras ao todo, espalhadas pelas doze cidades que receberão a Copa do Mundo”, explicou Fernandes.
O anúncio do aumento de gastos ocorre em meio a momento de manifestações políticas pelo território brasileiro. Nesta segunda-feira, protestos em doze capitais nacionais reuniram cerca de 250 mil pessoas pelas ruas do País. Entre as reclamações, os responsáveis pelos protestos reclamam dos valores desembolsados nas obras para Copa das Confederações e Copa do Mundo.
"Não há contradição entre os investimentos sociais e os investimentos para a Copa do Mundo. É muito mais fácil negociar recursos para ciência, tecnologia e educação com a Copa. A facilidade que temos para estruturar programas de educação é única. Ou aproveitamos ou perdemos. É uma oportunidade histórica", completou o secretário-executivo.
Palco da final da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, e também da abertura e do encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016, o Maracanã é um dos principais pontos de discussão sobre os gastos. Originalmente orçado em 600 milhões, o estádio teve investimento total de R$ 1,01 bilhão.
"Existe apoio disseminado dos brasileiros pela Copa do Mundo. Não há disseminada oposição ao evento. Alguns estão desinformados sobre a situação. A Copa é uma oportunidade para investimento. São investimentos em infraestrutura e em serviços para melhorar a vidada população”, encerrou.
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